O Sindicato dos Condutores de Ambulância de Sergipe (Sindconam) vai protocolar em órgãos responsáveis nesta quinta-feira (03), um documento que torna legal a paralisação parcial de motoristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no estado.
As principais reivindicações da categoria são o atraso do pagamento dos funcionários até o quinto dia útil do mês, como estabelecido no parágrafo 1º do artigo 459 da CLT e a falta de ajuste salarial que deveria acontecer anualmente, mas que segundo o Sindicato já não é realizado há quase cinco anos. Foi definido em assembleia que greve começará a partir da próxima segunda-feira (07) e não tem prazo para terminar.
De acordo com o presidente do Sindconam, Robério Batista, será feita uma escala de paralisação mensal até que os problemas sejam solucionados, mas a população não será prejudicada com a greve. “Vamos organizar uma escala onde aproximadamente 40% dos condutores estarão com suas atividades paralisadas como forma de protesto para cobrar os direitos dos trabalhadores, mas ficará viaturas suficientes para suprir a demanda da sociedade”, explica.
Segundo o secretário de comunicação do Estado, Sales Neto, o governo ainda não foi notificado da decisão, mas está aberto a negociações. “O governo vem buscando medidas para colocar o pagamento dos salários dos funcionários dentro dos prazos legais. Em relação ao reajuste salarial estamos impedidos de fazer por conta das dificuldades financeiras. O diálogo está aberto em busca de estabelecer uma negociação a fim de solucionar o problema”, disse.
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