A desidratação ocorre quando há uma baixa concentração de água, sais minerais e líquidos orgânicos no corpo. Pode afetar indivíduos de todas as idades, mas geralmente é mais grave quando ocorre em crianças e idosos. A água eliminada através da respiração, urina, suor, fezes, lágrimas e outros processos metabólicos precisa ser reposta diariamente e quando isso não acontece, surgem sintomas como sede exagerada, constipação, pele e boca secas, pouca produção ou ausência total de lágrimas e diminuição da produção de suor, caracterizando o quadro de desidratação leve ou moderada.
Já nos casos de desidratação grave, os sintomas são perda da consciência, queda da pressão arterial, falência dos órgãos, coma e morte. É claro que esses casos são mais raros, mas podem acontecer e a prevenção é muito simples.
Em todas as épocas do ano, mas em especial no verão, é importante seguir algumas recomendações, como: beber no mínimo dois litros de água por dia, não praticar exercícios em horários de pico de calor na sua região, usar roupas leves, evitar a exposição exagerada ao sol e preferir frutas ricas em água como melancia, laranja e melão.
Lembre- se que sucos, chás e outras bebidas não substituem a água, essas substâncias podem ser usadas ao decorrer do dia, mas não devem ocupar o espaço dela. Apesar de parecer uma tarefa simples, a maioria dos brasileiros não conseguem seguir a recomendação mínima de dois litros/ dia, deixando o corpo em uma situação crítica, já que o mesmo é composto em média por 70% de água e necessita desse líquido para praticamente todas as funções, tais como respiração, digestão e funcionamento cerebral.
Para facilitar essa tarefa, é interessante o uso de uma garrafinha que você possa levar para o trabalho, escola, academia… e que fique sempre em um lugar visível para que você não esqueça de beber água. Outra estratégia é usar o alarme do celular ou aplicativos que te ajudem a lembrar de usar a garrafinha. Em casos de desidratação, procure a unidade de saúde mais próxima e capriche na hidratação nesse verão.
Por: Tatiane Ferreira
Montealegrense, graduanda em nutrição, pós-graduanda em nefrologia, integrante do grupo de pesquisa interdisciplinar em saúde (GEPISA) e da Liga acadêmica em saúde e ambiente da UniAGES, líder na pastoral da criança, instituição de ação social da CNBB, voltada para o acompanhamento e orientação de famílias no que diz respeito a ações básicas de saúde, educação, nutrição e cidadania. Ministrante do curso Nutrição e dietética pelo PAEBS. Idealizadora do Blog Nutrição e Biologia: Saúde e ambiente em foco. Tem textos publicados na seleta do 4° encontro sergipano de escritores, 2° encontro de escritores canindeenses e convidados, 1° e 2° encontro dos escritores montealegrenses, entre outras obras reconhecidas. Autora do e-book “Alimentação e saúde”. Tem interesse especial em nefrologia e neuronutrição, está sempre aberta para diálogos que agreguem conhecimento dentro da sua futura profissão e fora dela.
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