Opinião: “Política? Putz, que chato!”


- 15 de novembro de 2015 | - 12:24 - - Home » »

É muito fácil encontrar pessoas revoltadas com a atual situação do país. Sem dúvidas, o processo crítico pelo o qual passa o país – política, ética e economicamente – preocupa todos (ou, pelo menos, os que não fecham os olhos à conjuntura). Mas, afinal, de quem é a culpa?

A culpa não é, apenas, da administração governamental ou, como dizem muitos, de quem não sabe votar e se contenta com falácias populistas. O motivo desse descontentamento é, com certeza, a ignorância política e a perda (se é que já houve) dos princípios éticos por grande parte da sociedade. Desde cedo, se aprende que política é uma forma de favorecimento individual. A organização do Estado é caricaturada como uma espécie de máfia em seu geral.

De um lado, o Estado não se preocupa com essa discrepante ignorância generalizada, já que isso os beneficia. Uma população que não se interessa ou busca conhecer a esfera pública é facilmente manipulável. Nos remete ao período da história brasileira em que predominava o “voto de cabresto”. Passamos por situação parecida, mas, desta vez, fragmentada e indireta. De outro lado, a sociedade, em grande parte, se deixa levar e não se preocupa em escapar do status quo que nos deixa em contentamento. São os mesmos que vêem a política como forma de “tirar uma grana” a cada dois anos ou ingressar na carreira pública por apadrinhamento. Por fim, nos vemos numa bola de neve que torna o Brasil um país corrupto desde as mais largas camadas até os representantes do governo.

Apresento, por meio desse primeiro artigo introdutório, essa nova coluna do portal ‘Mais Sertão’ de nome ‘Sobre o poder’. Utilizando como ferramenta esta que me foi cedida, tentarei discutir e apresentar pensamentos de cunho social e ideológico. Buscarei me aprofundar para ser o mais coerente possível em minhas ideias, apesar de sabermos que sempre haverá quem se oponha. E isso é extremamente construtivo, contanto que predomine o respeito entre autor (eu) e leitor. Viva à democracia!

Por: Franklin William
Gloriense, estudante de Direito, iniciado à arte da escrita e estudioso de assuntos ligados à esfera política e filosofia.
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